sexta-feira, dezembro 17, 2010

Tristeza

Uma solidão acompanhada. Vontade de marretar as paredes e quebrar os vidros das janelas aos gritos. Quando não penso, tudo está bem. Consigo até refletir sobre as conveniências das minhas ações. Quando paro para sentir, só consigo sentir a saudade, um buraco que não se fechou, que o tão prometido recesso do tempo não curou.
Como é difícil amar em tempos de cólera! Acreditar nesse sentimento nobre atualmente é nadar contra a corrente, julgar ser forte contra a multidão.
Ah! Como queria sentir! Sentir o vento acariciando a minha face, ouvir o rio! Isso ainda existe? O amor ainda existe? Como eu quero conseguir amar de novo, mas como posso amar de novo se nunca deixei de amar?