Navego nos
mares escuros, imersos, secretos,
Nunca d’antes
desbravados pelo medo do incerto.
O pêndulo do
norte aponta o teu peito deitado,
Capitão das
águas, sedento do mar salgado.
O ponteiro
compassa a rotação dos teus olhos,
De tal modo
que me perco numa quase morte.
Se o canto a
voz cala, o beijo entoa
Se o corpo o
delírio invade, povoa.
Nas brumas
do pensamento, navego em proa.
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