Diante da porta estreita vejo você,
O nosso caminho e as pedras,
Os vales e as flores,
Os aromas e os amores.
Se a relva acaricia os pés,
É o teu carinho distante.
Siga, siga adiante
O rio do amor, sangramento constante.
Mais longo que o caminho é a chegada,
O peso do entendimento, das pegadas,
Nada é impossível,
Diante da porta estreita.
É tarde retornar?
Em tão escuros vales, há como a lama contornar?
Se te tenho em grande estima,
Devo atravessar.
Diante da porta estreita,
Entrego o meu bem mais precioso,
Àquele que planejou
Todos os encontros do mundo.
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